sábado, 25 de dezembro de 2010

feliz natal





"Já vi vários beijos em baladas se perderem por aí... Mas, um beijo no supermercado, na seção de coisas para cabelo, me parece algo que nunca mais se perde..."





pam

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Bonjour tristesse

"A Strange melancholy pervades me to which I hesitate to give the grave and beautiful name of sorrow. The idea of sorrow has always appealed to me but now I am almost ashamed of it’s complete egoism. I have known boredom, regret, and occasionally remorse, but never sorrow. Today it envelops me like a silken web, enervating and soft, and sets me apart from everybody else."


Françoise Sagan, Bonjour tristesse


pam

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Vitsyebsk





Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar:
aprenda a fazer bonito o seu amor.
Ou fazer seu amor ser ou ficar bonito.
Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito.
Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí.
Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva. Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção.
Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam;
deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões.

Ter razão é o maior perigo no amor.

Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento
de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo; em geral
enfeia um amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada.
Amar bonito é saber a hora de ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito?
De que está tirando do gesta, da ação, da reação,do olhar, da saudade, da alegria do encontro,
da dor do desencontro a maior beleza possível? Talvez não.
Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer.
Quem espera mais do isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito.
Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações;
adiar sempre, se possível com beijos,“aquela conversa importante que precisamos ter”; arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida.
Para quem ama, toda atenção é sempre pouca.

Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível.
Quem ama bonito, não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como a criança de nariz encostado na vitrina cheia de brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor; ame.
Siga o destino dos sentimentos aqui e agora. Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme. Como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente.

Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge da sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteira, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do natal infantil. Revivendo os carinhos que intui em criança. Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo o seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é, e nunca: deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições.

Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz.



Para quem quer aprender a amar - Artur da Távola



pam

sábado, 4 de dezembro de 2010

fofura






Sometimes I wonder what I would answer if my friends asked me if I was in love with him. Now, they would never question because I'm really good at hiding my feelings due to years of practise. But IF.

"I don't know" I might say. "I'll admit that there is a certain tension between him and me that I don't feel I have with anyone else." Then, after a moment of thought, I might continue: "But, what I do know is that sometimes I want to stroke his back so bad I can't barely stand it, and sometimes I make things on purpose just so I can be near him. What I also do know, is that I'm scared. So awfully scared."

The thing is that I don't want to feel anything. At all. But sometimes the feelings attack me so hard I can't ignore them anymore. They push and push and push, until they finally come through, and then, usually, I run. I can't bear to deal with them, and I certainly can't deal with the feelings that comes after. When you've been hurt. And you always get hurt.

I never let anyone in. It takes years of good behaviour to make me trust a person fully. Much because I've been let down. Hard. I've poured my heart out to people who only stomped it and threw it away. Such things hurt. And leave marks. So, in many many years I've never let myself feel anything for anyone, I've run when I couldn't ignore the feelings anymore. I've run so awfully much, in such an awful long time, and I'm so awfully tired.

So, this time, I shave sworn to myself to stay put, to not run from them. The feelings that make me want him to hold me. The feelings that, when he looks at me in a certain way, are so overwhelming that it takes all of my self-restraint to not move over and kiss him full on the mouth. The feelings that makes me pee myself out of fear.

I really don't know what to do. People tell me loving someone is the greatest thing in life, but I know how you feel when you get hurt, and I know running is easy and it spares your feelings, and... And I'm babbeling. I always do when I'm scared. And I'm so awfully scared right now.

How the fuck can you be scared of love? I truly must be an idiot.


♫ ♪  Nantes - Beirut


deerlings / le love


pam

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

bedroom eyes








parabens pra quem sobreviveu ao fim do post.

20 características do meu ser


segundo um teste de personalidade - que não está errado:


1. tensa  
2. instável  
3. autopiedosa  
4. emocional  
5. cruel  
6. mesquinha  
7. crítica  
8. rude  
9. duvidosa  
10. negligente  
11. preguiçosa  
12. bagunceira  
13. atrasada  
14. acomodada  
15. original  
16. gosta de novidades
17. tímida  
18. quieta  
19. insensível  
20. discreta.



I'm a terrible person - rooney

pam